Salomão começou a construção do templo do Senhor, em Jerusalém, no monte Mória, para isso designado por Davi, seu pai, no mesmo lugar que Davi preparara, na eira de Ornã, o jebuseu.
Estes são os fundamentos determinados por Salomão para a construção do templo: de comprimento, sessenta côvados, segundo a antiga medida; de largura, vinte côvados.
O pórtico, que se achava no frontispício, e cujo comprimento correspondia à largura do edifício, tinha vinte côvados, e vinte de altura. Era revestido de ouro puro por dentro.
A grande sala foi forrada de ciprestes; ele a guarneceu de ouro puro nos lugares em que estavam esculpidas as palmas e as pequenas cadeias.
O rei revestiu de ouro a sala: traves, umbrais, paredes e portas; nas paredes mandou esculpir querubins.
Fez também a construção da sala do Santo dos Santos, cujo comprimento, igual à largura do edifício, era de vinte côvados. O valor do ouro fino, com que o recobriu, era de seiscentos talentos.
Mesmo os pregos eram de ouro e pesavam cinqüenta siclos. Revestiu igualmente de ouro os aposentos.
O comprimento de suas asas era de vinte côvados; uma asa do primeiro, de cinco côvados de comprimento, tocava a parede da sala, e outra, de cinco côvados, tocava a asa do segundo querubim.
Uma asa do segundo querubim, de cinco côvados de comprimento, tocava a parede da sala, e a outra, de cinco côvados de comprimento, tocava a asa do primeiro.
Assim, a envergadura das asas destes querubins era de vinte côvados. Sustentavam-se sobre seus pés, com o rosto voltado para a sala.
O rei mandou fazer uma cortina em púrpura violeta, carmesim e linho fino, e nela mandou bordar querubins.
Diante do edifício, levantou duas colunas de trinta e cinco côvados de altura, tendo no alto um capitel de cinco côvados.
Como para o santuário, fez pequenas cadeias, colocou-as no cimo das colunas, e suspendeu nelas cem romãs.