Suas palavras queimavam como uma tocha ardente. Elias, o profeta, levantou-se em breve como um fogo.
Ele fez vir a fome sobre o povo (de Israel): foram reduzidos a um punhado por tê-lo irritado com sua inveja, pois não podiam suportar os preceitos do Senhor.
Tu que fizeste sair um morto do seio da morte, e o arrancaste da região dos mortos pela palavra do Senhor;
tu que lançaste os reis na ruína, que desfizeste sem dificuldade o seu poder, que fizeste cair de seu leito homens gloriosos.
Tu que foste escolhido pelos decretos dos tempos para amenizar a cólera do Senhor, reconciliar os corações dos pais com os filhos, e restabelecer as tribos de Jacó.
Pois, quanto a nós, só vivemos durante esta vida, e depois da morte, nem mesmo nosso nome nos sobreviverá.
Elias foi então arrebatado em um turbilhão, mas seu espírito permaneceu em Eliseu. Nunca em sua vida teve Eliseu medo de um príncipe; ninguém o dominou pelo poder.
E, apesar de tudo isto, o povo não fez penitência, não se afastou dos seus pecados, até que foi expulso de sua terra, e espalhado por todo o mundo.
Ezequias fortificou a sua cidade, trazendo água até o centro; abriu com ferro um rochedo, e construiu um poço para as águas.
Durante o seu reinado veio Senaquerib, que enviou Rabsaces, o qual levantou a sua mão contra eles; ele estendeu a sua mão contra Sião, ensoberbecendo-se com seu poder.
Invocaram o Senhor misericordioso, levantando para o céu as suas mãos estendidas. E o Santo, o Senhor Deus, ouviu logo a sua voz:
não se recordou dos seus pecados, não os entregou aos seus inimigos, mas purificou-os pela mão de Isaías, seu santo profeta.
Pois Ezequias fez o que era agradável a Deus: caminhou corajosamente pelas pegadas de Davi, seu pai, assim como lhe havia recomendado Isaías, o grande profeta, fiel aos olhos do Senhor.