Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filêmon, nosso muito amado colaborador,
para que esta tua fé, que compartilhas conosco, seja atuante e faça conhecer todo o bem que se realiza entre nós por causa de Cristo.
Tua caridade me trouxe grande alegria e conforto, porque os corações dos santos encontraram alívio por teu intermédio, irmão.
Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação,
prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou, e agora preso por Jesus Cristo,
Quisera conservá-lo comigo, para que em teu nome ele continuasse a assistir-me nesta minha prisão pelo Evangelho.
Mas, sem o teu consentimento, nada quis resolver, para que tenhas ocasião de praticar o bem (em meu favor), não por imposição, mas sim de livre vontade.
Agora, não já como escravo, mas bem mais do que escravo, como irmão caríssimo, meu e sobretudo teu, tanto por interesses temporais como no Senhor.
Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei. Para não te dizer que tu mesmo te deves inteiramente a mim!
Sim, irmão, quisera eu receber de ti esta alegria no Senhor! Dá esta alegria ao meu coração, em Cristo!
Ao mesmo tempo, prepara-me pousada, porque espero, pelas vossas orações, ser-vos restituído em breve.