Levantai o estandarte sobre a colina escalvada, elevai a voz contra eles. Fazei-lhes sinal com as mãos, para que transponham as portas dos nobres.
Em minha cólera requisitei minhas tropas sagradas, e chamei os meus bravos e meus altivos triunfadores.
Escutai esse ruído sobre os montes como vozerio de grande multidão; escutai o tumulto dos reinos e das nações reunidas. É o Senhor dos exércitos que passa em revista suas tropas para a batalha.
Chegam de uma terra longínqua, da extremidade dos céus, o Senhor e os instrumentos de seu furor, para devastar toda a terra.
Lamentai-vos, porque o dia do Senhor está próximo como uma devastação provocada pelo Todo-poderoso.
ficam cheios de terror… Tomados de convulsões e dores, eles se retorcem como uma mulher em parto. Olham uns para os outros e têm o rosto em fogo.
Eis que virá o dia do Senhor, dia implacável, de furor e de cólera ardente, para reduzir a terra a um deserto, e dela exterminar os pecadores.
Nem as estrelas do céu, nem suas constelações brilhantes, farão resplandecer sua luz; o sol se obscurecerá desde o nascer, e a lua já não enviará sua luz.
Punirei o mundo por seus crimes, e os pecadores por suas maldades. Abaterei o orgulho dos arrogantes e humilharei a pretensão dos tiranos.
Farei oscilar os céus, e a terra abalada será sacudida pela ira do Senhor Deus dos exércitos, no dia do seu furor ardente.
Então, como uma gazela assustada, como um rebanho que ninguém recolhe, cada um voltará para seu povo, e fugirá para sua terra.
Todos aqueles que forem encontrados serão mortos; os que forem apanhados serão passados à espada.
Seus filhinhos serão massacrados diante de seus olhos, suas casas serão saqueadas, e suas mulheres, violadas.
Seus arcos abaterão os jovens; não terão compaixão pelos frutos das entranhas, nem piedade das crianças.
Então Babilônia, a pérola dos reinos, a jóia de que os caldeus tanto se orgulham, será destruída por Deus, como Sodoma e Gomorra.
Nunca mais será habitada, nem povoada até o fim dos tempos. O árabe não mais erguerá aí sua tenda, os pastores não amalharão aí seus rebanhos,
as feras terão aí seu covil, os mochos freqüentarão as casas, as avestruzes morarão aí, e os sátiros farão aí suas danças.