Ouvi o que diz o Senhor: Vamos, advoga tua causa diante das montanhas, ouçam as colinas a tua voz!
Ouvi, montanhas, o processo do Senhor, e vós, fundamentos perenes da terra. Porque o Senhor entrou em juízo com seu povo, ele vai pleitear com Israel:
Povo meu, lembra-te dos desígnios de Balac, rei de Moab, e a resposta que lhe deu Balaão, filho de Beor; lembra-te (da etapa) entre Setim e Gálgala, para reconheceres os benefícios do Senhor.
Com que me apresentarei diante do Senhor, e me prostrarei diante do Deus soberano? Irei à sua presença com holocaustos e novilhos de um ano?
Agradar-se-á, porventura, o Senhor com milhares de carneiros, ou com milhões de torrentes de óleo? Sacrificar-lhe-ei pela minha maldade o meu primogênito, o fruto de minhas entranhas por meus próprios pecados?
Já te foi dito, ó homem, o que convém, o que o Senhor reclama de ti: que pratiques a justiça, que ames a bondade, e que andes com humildade diante do teu Deus.
A voz do Senhor eleva-se contra a cidade – é sabedoria temer o vosso nome. Ouve, tribo: ouve, assembléia da cidade.
Os ricos da cidade são homens violentos, os seus habitantes proferem mentiras, e em sua boca a língua só serve para enganar.
O que comeres não te saciará, haverá fome em tua casa; porás os teus bens em lugar seguro, mas não os salvarás, e o que tiveres salvo, eu o entregarei à espada…
Semearás e não colherás, espremerás a oliva mas não terás óleo com que te ungir; pisarás o mosto, mas não terás vinho para beber.